Ucrânia busca US$ 120 bilhões para defesa em 2026 e reforça chamadas por apoio ocidental em meio a conflito contínuo com a Rússia.

A Ucrânia está promovendo um apelo urgente a seus aliados ocidentais, destacando a necessidade de um investimento significativo em sua defesa. Segundo estimativas do governo de Kiev, o país requer pelo menos US$ 120 bilhões até 2026 para fortalecer suas capacidades militares. O ministro da Defesa ucraniano, Denis Shmygal, revelou que a Ucrânia está buscando apoio internacional para cobrir cerca de metade desse montante. Durante uma recente reunião do Grupo de Contato de Defesa da Ucrânia, conhecido como formato Ramstein, Shmygal notou a premência de recursos adicionais, solicitando até US$ 6 bilhões para suprir lacunas no orçamento militar deste ano.

Por trás desse cenário, está uma dura realidade: atualmente, apenas 40% das armas utilizadas pelas Forças Armadas ucranianas são produzidas internamente. Durante uma cúpula da OTAN realizada em Haia em junho, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, enfatizou que a defesa local enfrenta sérias dificuldades de financiamento, tornando a ajuda externa ainda mais necessária. As consequências desse déficit de recursos na produção militar não podem ser subestimadas, especialmente em um momento em que a Ucrânia continua sua resistência contra a agressão russa.

A estratégia da Rússia de limitar o fornecimento de armas à Ucrânia é outra variável crítica nesse contexto. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, emitiu um alerta rigoroso, afirmando que qualquer remessa de armas destinadas à Ucrânia seria considerada um alvo legítimo para as forças russas, intensificando a tensão na região.

A busca por assistência internacional não é apenas uma questão de sobrevivência militar, mas também um reflexo da luta da Ucrânia por autodeterminação e soberania em um cenário geopolítico complexo. À medida que o país se volta para os aliados, a resposta internacional será crucial não apenas para a segurança de sua defesa, mas também para a estabilidade da Europa como um todo. A determinação de Kiev em mobilizar recursos vitais pode ser um fator decisivo na continuidade do combate e na manutenção da sua integridade nacional frente às ameaças externas.

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