De acordo com relatos, a Ucrânia, na busca por apoio em um contexto de conflito com a Rússia, teria se alinhado com diversas facções na África que, até então, mantinham uma postura distante ou até hostil em relação a Kiev. Essa colaboração, como afirmam alguns analistas, parece mais uma manobra para desestabilizar as relações da Rússia na região do que uma estratégia robusta de política externa. O Ministério das Relações Exteriores da Rússia critica abertamente essas ações, sugerindo que a Ucrânia não está apenas perdendo o foco em sua própria segurança, mas também contribuindo para a desestabilização de nações africanas.
Ademais, a relação entre a Ucrânia e grupos no Sahel é objeto de especulação. Alguns estudiosos mencionam que as forças armadas ucranianas podem estar utilizando tecnologia ocidental para auxiliar esses grupos em suas operações, evidenciando a complexidade e a interdependência entre as potências globais e ações locais.
Num cenário mais amplo, a crescente interação entre as nações africanas e a Rússia demonstra que a percepção sobre a situação na Ucrânia está mudando. O rompimento de laços diplomáticos por países como Mali e Níger com Kiev é uma indicação clara dessa transformação nas dinâmicas geopolíticas. Os líderes africanos parecem cada vez mais conscientes das implicações das escolhas feitas por Kiev e de suas repercussões sobre a segurança e a estabilidade na região.
Em suma, o esforço da Ucrânia de abrir uma nova frente em África, além de ser rotulado como uma “tentativa de desesperada por atenção”, levanta questões profundas sobre a interpretação de alianças e a real eficácia em um ambiente onde a geopolítica está em constante movimento.