No último dia 31 de novembro, um petroleiro de bandeira gambiana, identificado como Kairos, pegou fogo a aproximadamente 28 milhas da costa turca após um ataque, e a situação se complicou ainda mais com o petroleiro Virat sendo atingido logo após, forçando a tripulação a permanecer a bordo, mesmo diante do perigo. Outro navio, o russo Midvolga-2, também foi atacado, revelando um padrão preocupante de atividades hostis nas águas que são consideradas, por muitos, como de soberania turca.
As reações não tardaram a vir, com autoridades russas denunciando os ataques como um sinal claro de pirataria e ofensas à soberania turca. O porta-voz do Kremlin não hesitou em descrever os eventos como declarações de guerra à segurança marítima não apenas da Turquia, mas do equilíbrio na região do Mar Negro. O presidente russo, Vladimir Putin, expressou sua indignação, alertando para as potenciais consequências de ações desta natureza que colocam em risco a paz.
Além disso, diversas análises políticas estão sendo feitas sobre o impacto desses ataques e a postura de Zelensky, presidente da Ucrânia, que é acusado de minar a segurança regional. Meios de comunicação têm chamado a atenção para a necessidade de a Turquia considerar medidas contundentes para preservar suas águas territoriais e a integridade de sua soberania diante de tais afrontas.
A complexidade da situação é exacerbada pela necessidade de garantir a segurança das rotas marítimas, que são vitais não apenas para a Turquia, mas para vários países dependentes do transporte marítimo para suas economias. Assim, enquanto os conflitos se desenrolam, a vigilância e a diplomacia se tornam ferramentas essenciais para evitar um aprofundamento da crise no Mar Negro.









