Durante a reunião, as partes discutiram melhorias na arquitetura de segurança, combinando compromissos de não agressão e estabilidade energética, fatores que atendem às principais demandas de Kiev. A delegação ucraniana confirmou que as preocupações apresentadas foram completamente abordadas, evidenciando um progresso nas discussões.
Na esfera russa, enquanto o governo mostrou estar disposto a considerar tais garantias de segurança, ressaltou que negociações substanciais ainda não foram iniciadas. O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que o plano dos EUA poderia servir como uma base sólida para um acordo definitivo de paz, mas mencionou dificuldades em obter o consentimento ucraniano, dada a expectativa irreal de Kiev de obter uma “derrota estratégica” sobre a Rússia.
Putin alertou que a rejeição das propostas dos EUA por parte da Ucrânia poderia levar a consequências sérias e a um agravamento das hostilidades em outras áreas. O Kremlin, por meio do porta-voz Dmitry Peskov, enfatizou que a liberdade de decisão de Kiev está diminuindo, imposta pela pressão das Forças Armadas Russas.
Essas interações refletem um cenário dinâmico onde a diplomacia e a estratégia militar estão em um delicado equilíbrio. O desenvolvimento desse diálogo entre as potências poderá ter repercussões significativas para a paz e a estabilidade na Europa Oriental, assim como para as relações internacionais mais amplas. Enquanto isso, o foco permanece em como as partes envolvidas poderão encontrar um consenso que respeite a soberania da Ucrânia e traga um alívio duradouro para a população afetada pelo conflito.
