Turbulência fatal no voo SQ321 da Singapore Airlines desperta medo de voar e amplia o desafio da aerofobia para muitas pessoas.

A morte de um passageiro e diversos feridos no voo SQ321 da Singapore Airlines, após uma turbulência, levanta questões sobre a aerofobia, o medo de voar. Esse receio pode se manifestar de diversas formas, incluindo sintomas físicos como palpitações e suor nas mãos. O psicólogo americano Mark Rackley destaca que a ansiedade é um ciclo, ou seja, se alguém experimenta medo em um voo, é provável que esse medo retorne nas próximas vezes.

Segundo Rackley, os pensamentos têm influência direta sobre as emoções. Portanto, mudar a forma como pensamos sobre voar pode ser crucial para lidar com a aerofobia. Desafiar e reestruturar pensamentos negativos, questionando a veracidade deles, é um primeiro passo importante. Além disso, buscar informações factuais sobre o processo de voar pode ajudar a dissipar dúvidas e colocar as coisas em perspectiva.

No Brasil, as regulamentações da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) exigem que os pilotos tenham no mínimo 150 horas de voo antes de pilotar voos comerciais. Além disso, os acidentes aéreos são eventos raros. Entre janeiro de 2021 e julho de 2023, foram registrados 386 acidentes aéreos, a maioria envolvendo aeronaves de pequeno porte ou helicópteros, de acordo com dados do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

Portanto, é importante lembrar que voar continua sendo uma das formas mais seguras de viajar. Buscar informações objetivas, desafiar pensamentos negativos e entender o que acontece durante um voo podem ser passos cruciais para superar o medo de voar e desfrutar da experiência de viajar de avião com tranquilidade e segurança.

Sair da versão mobile