Tumulto marca encerramento de bloco de carnaval em Maceió após cancelamento de show e superlotação em evento, gerando revolta entre os participantes.



Na noite do último domingo, 23 de outubro, um bloco carnavalesco na orla de Maceió, mais precisamente no bairro do Jaraguá, terminou em tumulto e violência. A situação caótica foi desencadeada pelo cancelamento de um show programado, o que gerou a revolta dos participantes e culminou em confusões generalizadas.

De acordo com relatos de testemunhas, a festa, que começara de forma animada, tinha como atração principal um cantor bastante esperado pelo público. No entanto, a expectativa foi abruptamente frustrada, e a frustração dos foliões se transformou em hostilidade. Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram cenas de desespero e agitação, com foliões tentando forçar a entrada em um espaço reservado para a apresentação, utilizando até mesmo uma barra de ferro.

O bloco, conhecido como PTK, havia iniciado sua trajetória na Ponta Verde e, com um trio elétrico como parte da festa, finalizava seu percurso no Jaraguá, onde a festa continuaria. Contudo, ao receberem a notícia do cancelamento do show, a insatisfação foi imediata. De acordo com informações preliminares, a decisão de suspender a apresentação se deu devido a problemas de segurança relacionados à venda excessiva de ingressos, que ultrapassou a capacidade máxima do local, além da presença de menores de idade no evento.

A administração da casa de shows em questão, a Fábrica de Eventos, emitiu uma nota esclarecendo a situação. O local afirmou que o cancelamento foi decorrente de uma ação de órgãos de fiscalização que atuaram para garantir o cumprimento das normas legais. A empresa também se distanciou da responsabilidade pela festa, informando que apenas alugou o espaço e que o contratante estava ciente das regras a serem seguidas.

A gestão da casa se manifestou ainda expressando pesar pelo vandalismo e pela depredação do patrimônio privado ocasionados pela revolta do público. A situação ressalta a importância de respeitar as normas de segurança e a necessidade de um planejamento prévio adequado para evitar que eventos festivos terminem em desordem e violência.

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