TST condena empresa por discriminação de gênero ao substituir enfermeiras por homens no Pará em 2026

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) proferiu uma decisão impactante ao condenar uma empresa por discriminação de gênero contra seis técnicas de enfermagem no Pará. O caso, que ocorreu em 2026, chamou a atenção para a questão da igualdade de gênero no ambiente de trabalho.

Segundo relatos das enfermeiras, após serem substituídas por homens, elas foram deixadas de lado enquanto a empresa ofereceu um treinamento de bombeiro civil exclusivamente para os novos técnicos de enfermagem masculinos. A mudança na equipe gerou desconforto entre as profissionais, que afirmaram ter sofrido comentários e perguntas insinuando que sabiam da demissão antecipadamente.

A empresa se defendeu alegando que a contratação dos homens se deu pela exigência de acumular as funções de bombeiro civil e técnico de enfermagem. Além disso, afirmaram que também houve demissões de funcionários do sexo masculino. No entanto, as trabalhadoras não se convenceram e buscaram reparação na justiça.

Após terem o pedido de indenização negado em primeira instância, as técnicas de enfermagem persistiram na busca por justiça. A defesa das mulheres argumentou que a discriminação de gênero estava presente na decisão da empresa de substituí-las por homens. O TST, ao analisar o caso, reconheceu que a discriminação pode se manifestar não apenas de forma evidente, mas também em práticas aparentemente neutras que resultem em prejuízos para um grupo específico.

Dessa forma, a decisão do Tribunal Superior do Trabalho serviu não apenas para reparar as enfermeiras prejudicadas, mas também para reforçar a importância da igualdade de gênero e combater práticas discriminatórias no mercado de trabalho. A empresa foi condenada a pagar uma indenização às técnicas de enfermagem, mostrando que a justiça está atenta e atuante na proteção dos direitos dos trabalhadores.

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