Em resposta, Cármen Lúcia rebateu com firmeza as alegações de Maduro, esclarecendo que as urnas eletrônicas brasileiras são, de fato, auditáveis e seguras. “Em face das falsas declarações contra as urnas eletrônicas brasileiras, que, ao contrário do que foi afirmado por autoridades venezuelanas, são auditáveis e seguras, o Tribunal Superior Eleitoral não enviará técnicos para atender ao convite feito pela Comissão Nacional Eleitoral da Venezuela para acompanhar o pleito do próximo domingo”, declarou a ministra na nota oficial.
O texto divulgado pela ministra ainda enfatiza a integridade do sistema eleitoral brasileiro e rejeita categoricamente qualquer tentativa de desqualificação baseada em inverdades. “A Justiça Eleitoral brasileira não admite que, interna ou externamente, por declarações ou atos desrespeitosos à lisura do processo eleitoral brasileiro, se desqualifiquem com mentiras a seriedade e a integridade das eleições e das urnas eletrônicas no Brasil”, sublinhou.
Cármen Lúcia fez questão de reforçar que a narrativa difundida por Maduro carece de fundamento e destacou a confiabilidade do processo eleitoral no Brasil. “É completamente falsa a informação de que as urnas eletrônicas brasileiras não sejam auditadas. Essas urnas são auditáveis e são auditadas permanentemente, além de serem seguras, conforme demonstrado historicamente. Nunca se conseguiu provar qualquer falha ou instabilidade em seu funcionamento”, frisou a ministra, defendendo com veemência o sistema adotado pelo Brasil.
A controvérsia ocorre em um momento crítico para a Venezuela, onde a credibilidade do sistema eleitoral é um tema de intenso debate. A retirada do apoio técnico do TSE constitui um movimento decisivo que evidencia a postura do Brasil diante de acusações infundadas que comprometem a imagem da democracia e da tecnologia eleitoral no país.
Com esta tomada de posição firme, a ministra busca não apenas proteger a integridade das eleições brasileiras, mas também enviar uma mensagem clara de que ataques infundados contra a democracia não serão tolerados. A decisão do TSE sublinha a importância da credibilidade e da segurança no processo eleitoral, um pilar fundamental da democracia moderna, especialmente em tempos de crescente desinformação e desafios globais à confiança no sistema eleitoral.