Durante o início do julgamento, o advogado da Coligação Brasil da Esperança, Ângelo Longo Ferraro, defendeu que as ações são procedentes, pois Bolsonaro utilizou a residência oficial e o Planalto como palco para atos de campanha. Já o advogado de defesa, Tarcísio Vieira de Carvalho Neto, criticou o julgamento coletivo das ações e afirmou que os processos não estavam maduros para análise, destacando a ação que questiona a reunião de Bolsonaro com governadores e cantores sertanejos no ano passado.
Na sequência, o vice-procurador eleitoral Paulo Gonet defendeu a improcedência das ações, alegando que as provas são insuficientes para comprovar o abuso de poder político. O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, encerrou a sessão e o julgamento será retomado na próxima terça-feira, quando o relator, ministro Benedito Gonçalves, dará seu voto.
Essas ações têm como objetivo investigar se Bolsonaro usou de forma indevida os bens públicos em seu benefício durante as eleições, o que configuraria abuso de poder político. Caso sejam consideradas procedentes, as consequências podem variar desde a perda de mandato até a inelegibilidade por um determinado período.
O julgamento do ex-presidente Bolsonaro tem gerado grande expectativa, principalmente por se tratar de um ex-chefe de Estado. É importante destacar que o TSE é responsável por fiscalizar e garantir a lisura do processo eleitoral, e o julgamento dessas ações é fundamental para a democracia brasileira.
A próxima terça-feira será decisiva, pois o relator apresentará seu voto e os demais ministros terão a oportunidade de se manifestar. Acompanharemos de perto os desdobramentos desse julgamento e traremos as informações atualizadas assim que forem divulgadas. A decisão final do TSE terá um impacto significativo no cenário político brasileiro e será um marco para a Justiça Eleitoral.