Trump destacou que essa nova abordagem decorreu de diálogos diretos com autoridades brasileiras e, segundo ele, reflete progressos nas negociações que visam estreitar os laços comerciais. A ordem executiva, que retroage a 13 de novembro, possibilita que empresas afetadas pela tarifa possam solicitar reembolsos por importações realizadas desde essa data, proporcionando um alívio financeiro imediato.
Os produtos que se beneficiam dessa mudança incluem uma variedade de itens agrícolas e combustíveis fósseis, como petróleo e seus derivados. Esses produtos agora estão isentos não apenas da taxa de 40%, mas também da tarifa-base de 10%, eliminando assim a sobrecarga tributária que pesava sobre essas importações. Essa isenção se alinha com a política mais ampla de Trump, que já havia anunciado a redução de tarifas para produtos agrícolas que não são suficientemente produzidos internamente nos Estados Unidos.
A decisão de Trump parece ser uma continuação das conversas amigáveis que se iniciaram durante a recente reunião entre o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e o líder americano na Malásia. O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, já havia sinalizado que os dois países estavam próximos de um entendimento comercial, e o apoio de Trump demonstra um interesse renovado de Washington em resolver pendências e estreitar a relação com Brasília.
Em resumo, essa mudança nas tarifas pode ser vista como um passo positivo na direção de um acordo comercial mais robusto entre Brasil e Estados Unidos, com potencial para beneficiar tanto a economia brasileira quanto a segurança alimentar dos americanos. As expectativas agora são de que as negociações prossigam de maneira produtiva, fortalecendo a parceria entre as nações.









