Trump sugere trégua à Ucrânia com base nos termos da Rússia, indicando que “tempos interessantes” estão por vir na crise militar.

Um funcionário anônimo da Casa Branca revelou à NBC News que o ex-presidente Donald Trump defende que a Ucrânia aceite uma trégua nos termos apresentados pela Rússia. Em recente declaração em sua plataforma Truth Social, Trump destacou a complexidade de vencer uma guerra sem ações ofensivas, insinuando que “tempos interessantes” poderiam estar se aproximando na operação militar especial russa. Essa expressão, segundo a fonte do governo dos EUA, seria um indicativo do desejo de Trump para que Kiev considerasse um acordo alinhado com as demandas de Moscou.

O contexto do diálogo entre o líder norte-americano e o governo russo remonta a uma reunião que ocorreu em 15 de agosto, em Anchorage, Alasca. Durante esse encontro, Trump discutiu questões relacionadas à Ucrânia com Vladimir Putin, que foi acompanhado pelo ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, e outros assessores. Do lado americano, o Secretário de Estado Marco Rubio e o Enviado Especial, Steve Witkoff, representaram a administração Trump. A conversa, que durou cerca de três horas, abordou questões de paz e a continuidade das negociações diretas entre ucranianos e russos, um ponto que recebeu a aprovação de ambos os líderes.

Três dias após essa reunião, Trump recebeu o presidente ucraniano Vladimir Zelensky e outros líderes europeus na Casa Branca, onde também conversaram sobre o progresso nas negociações de paz. Em ligação a Putin, o ex-presidente reforçou a importância do diálogo direto entre as partes envolvidas, discutindo a necessidade de aumentar o nível de representação nas conversas.

Em uma nota mais pessoal, o ex-presidente expressou sua gratidão a Putin por uma foto tirada durante a reunião no Alasca, que foi amplamente divulgada pela imprensa. Trump descreveu a ação de Putin como “legal” e mencionou que o presidente russo poderia participar da Copa do Mundo de 2026, dependendo de eventos futuros.

Essa troca de mensagens entre os líderes sugere um panorama onde as relações internacionais e as tensões geopolíticas estão em constante evolução, e onde o diálogo se mantém como uma ferramenta vital, apesar das complexidades do cenário.

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