Em um comunicado em sua plataforma Truth Social, Trump pontuou a dificuldade de vencer uma guerra sem um ataque direto, insinuando que “tempos interessantes” estavam a caminho em relação à operação militar russa. Essa expressão, segundo o funcionário da Casa Branca, sugere que o ex-presidente está enfatizando a necessidade de que Kiev busque um entendimento que atenda às demandas russas, visando a paz no território ucraniano.
Para contextualizar essa posição, em 15 de agosto, Trump e o presidente russo Vladimir Putin se reuniram em Anchorage, Alasca, em um encontro que se estendeu por cerca de três horas. Além dos líderes, estiveram presentes no diálogo o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, e o assessor presidencial, Yuri Ushakov. Representando os Estados Unidos estavam o Secretário de Estado Marco Rubio e o Enviado Especial Steve Witkoff.
Cerca de 72 horas após essa reunião, Trump recebeu o presidente ucraniano Vladimir Zelensky e outros líderes europeus na Casa Branca, onde a conversa se voltou para a busca de um processo de paz. Durante esse intervalo, Trump fez uma ligação a Putin, com o intuito de discutir a continuidade das negociações diretas entre as delegações russa e ucraniana, além de considerar um aumento na representação dessas missões.
Além de abordar questões diplomáticas, Trump também mencionou uma foto recente enviada por Putin, onde ambos os líderes posam juntos, expressando sua gratidão pela imagem e elogiando a oferta do presidente russo. Em tom leve, Trump ainda indicou que Putin poderia, dependendo das circunstâncias futuras, participar da Copa do Mundo de 2026.
Esses desdobramentos revelam um cenário complexo, onde as interações entre líderes globais e as recomendações de Trump podem influenciar o rumo das negociações entre Rússia e Ucrânia, acentuando as estratégias políticas e a dinâmica internacional na busca pela paz.
