A explicação para a dispensa do diretor da PF parece ser mais simples do que muitos imaginam. Segundo informações apuradas, o visto de Andrei Rodrigues já tinha expirado há alguns anos, e ele não realizou a renovação do mesmo. Essa falta de um visto válido tirou de Trump a possibilidade de aplicar a revogação de forma prática. Por outro lado, Ricardo Lewandowski, que possui um visto ativo, acabou sendo alvo das políticas americanas.
A medida tomada pelo governo Trump não se restringe ao caso singular de Lewandowski, mas também gera expectativas em torno de possíveis revogações futuras de vistos de outras autoridades brasileiras, especialmente delegados da Polícia Federal. Os bolsonaristas, atentos a essas movimentações, aguardam com expectativa futuras decisões que podem impactar ainda mais as relações entre Brasil e Estados Unidos, especialmente em um contexto onde a política interna brasileira está repleta de desavenças e tensões.
Por fim, a diferença de tratamento dispensada a Lewandowski e a Andrei Rodrigues é uma janela para os desdobramentos das relações diplomáticas entre os dois países. Enquanto os estrategistas políticos continuam sua análise sobre as implicações dessas decisões, a interrogação sobre os critérios que regem tais medidas permanece no ar, amplificando o interesse das opiniões públicas e a ansiedade do cenário político brasileiro.