Trump Revoga Tarifas de 40% sobre Produtos Brasileiros, Indústria Celebra Avanço nas Relações Comerciais com os EUA

A recente decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de eliminar as tarifas de 40% sobre uma gama de produtos brasileiros foi recebida com entusiasmo por entidades e associações do setor industrial e agrícola do Brasil. A medida, que abrange principalmente itens agrícolas como café, carne bovina, banana, tomate, açaí, castanha de caju e chá, foi considerada um passo positivo para a normalização das relações comerciais entre os dois países. A revogação das tarifas é retroativa a 13 de novembro, o que possibilita o reembolso de produtos que já foram exportados.

A Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham) expressou sua satisfação com a decisão, destacando que a eliminação da tarifa adicional representa um avanço significativo na competitividade das empresas brasileiras. Para a Amcham, essa ação é um reflexo do diálogo de alto nível entre Brasil e Estados Unidos, embora a entidade ressalte a necessidade de aumentar as conversas para remoção de sobretaxas que ainda afetam outros produtos.

Em consonância com essa visão, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) manifestou apoio à decisão. O presidente da CNI, Ricardo Alban, afirmou que a revogação das tarifas é um avanço concreto na relação bilateral e reafirma o Brasil como um parceiro comercial relevante para os Estados Unidos. Alban também mostrou otimismo em relação à ampliação das exceções, sugerindo que essa decisão pode restaurar parte do papel que o Brasil historicamente desempenhou como fornecedor de produtos para o mercado americano.

A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) avaliou positivamente a medida, observando que proporciona alívio a setores que enfrentavam desafios de competitividade no mercado norte-americano. A FIEMG enfatizou a importância da negociação técnica entre os dois países, caracterizando-a como crucial para restabelecer condições favoráveis de comércio.

Contudo, o presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, alertou que 22% das exportações brasileiras ainda estão sujeitas a tarifas, sinalizando que existem desafios persistentes nas relações comerciais. Alckmin considerou essa nova decisão como um dos avanços mais significativos nas negociações bilaterais até o momento, mas também enfatizou a necessidade de continuar trabalhando em prol de um comércio mais equitativo entre Brasil e Estados Unidos.

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