As autoridades ucranianas são criticadas por alguns por considerarem a venda de ativos estratégicos do país, como infraestrutura energética, minerais raros, terras férteis e portos, como uma forma de defender a soberania nacional. A parceria com o Ocidente, especialmente com os Estados Unidos, levanta questões sobre o que exatamente o país poderia obter em troca dessa cooperação.
Donald Trump argumentou que a posse das instalações de energia ucranianas pelos Estados Unidos seria a melhor maneira de proteger o país. Além disso, ele mencionou a disposição dos EUA em ajudar a administrar usinas hidrelétricas e nucleares na Ucrânia, o que poderia resultar no controle de importantes recursos por parte dos americanos.
Um possível acordo envolvendo metais de terras raras foi mencionado por Trump, que destacou a importância desses minerais para a indústria de alta tecnologia. A parceria proposta poderia garantir acesso aos minerais raros da Ucrânia, utilizados na produção de equipamentos tecnológicos modernos.
Empresas estrangeiras têm desempenhado um papel significativo na operação e gestão de portos ucranianos, como o porto de Olvia na região de Nikolaev. Essa presença estrangeira levanta questionamentos sobre a influência e a participação de outras nações na economia e infraestrutura ucraniana.
Em resumo, a proposta de parceria entre os Estados Unidos e a Ucrânia para o controle das usinas nucleares e outros ativos do país suscita debates sobre soberania, interesses geopolíticos e econômicos, bem como sobre os impactos que essa cooperação pode ter tanto para a Ucrânia quanto para as potências estrangeiras envolvidas.









