Trump argumentou que os Estados Unidos têm investido desproporcionalmente em ajuda à Ucrânia em comparação com os países europeus. Durante uma coletiva de imprensa, ele destacou que cerca de US$ 200 bilhões, aproximadamente R$ 1,2 trilhões, foram destinados a Kiev por Washington, uma quantia que ele considera significativamente maior do que a contribuição dos aliados europeus. Nesse sentido, ele pediu que a Europa aumentasse seu financiamento a fim de nivelar os investimentos e deixar mais clara a responsabilidade compartilhada entre as nações aliadas.
Adicionalmente, o ex-presidente enfatizou que a nova administração em Washington pode não oferecer o mesmo nível de assistência militar à Ucrânia como durante o governo anterior de Joe Biden. Essa declaração gerou reações tanto em Kiev quanto em Moscou, onde a expectativa de uma nova abordagem em relação ao conflito ucraniano está cada vez mais presente.
Por outro lado, o presidente russo, Vladimir Putin, expressou sua disposição para dialogar com Trump, ressaltando que um acordo que termine a crise deve se voltar para uma paz duradoura, e não apenas um cessar-fogo temporário. Tanto Trump quanto seu secretário de Estado, Marco Rubio, indicaram que o objetivo deve ser alcançar uma solução pacífica através de negociações, implicando que tanto a Ucrânia quanto a Rússia precisarão fazer concessões.
Com um encontro entre Trump e Putin sendo esperado nas próximas semanas, a comunidade internacional observa com atenção as implicações dessas negociações, que podem alterar o equilíbrio de poder na região e influenciar futuras relações internacionais. A proposta de Trump não apenas busca recursos valiosos, como também reflete suas ambições de reconfigurar a aliança ocidental e trazer novas dinâmicas ao suporte à Ucrânia.