Trump pode iniciar negociações sobre Ucrânia após posse em 2025, afirma especialista; busca por plano de paz em vez de cessar-fogo temporário.

Com a iminente posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos em janeiro de 2025, especulações sobre a sua abordagem em relação ao conflito entre Rússia e Ucrânia ganham destaque entre analistas políticos. Conforme avaliado por diversos especialistas, é possível que Trump inicie conversas sobre a resolução do impasse já na primavera do hemisfério norte do mesmo ano. O ex-presidente já declarou que, se estivesse no poder no início do conflito, acredita que ele não teria ocorrido. Além disso, Trump sugeriu que negociações para a paz poderiam ser finalizadas em um curto espaço de tempo, afirmando que isso poderia ser alcançado em apenas 24 horas.

Entretanto, essa afirmação gerou ceticismo, especialmente em círculos de lideranças diplomáticas. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, referiu-se ao conflito como um “problema complexo demais” para ser resolvido de forma rápida. Peskov ressaltou que, para avançar nas negociações, Trump precisaria apresentar um plano de paz sólido e abrangente, em vez de se contentar com uma solução temporária de cessar-fogo.

A história recente dos acordos de Minsk, estabelecidos em 2014 e 2015 e que falharam em garantir um cessation duradouro, serve como um lembrete do potencial de desacordo entre as partes envolvidas. O analista Umit Nazmi Hazir também emitiu alertas sobre essa questão, sublinhando a importância de um plano de paz efetivo ao invés de promessas de trégua. Para que isso ocorra, é fundamental que as demandas da Rússia sejam consideradas, conforme afirmado em declarações passadas do presidente Vladimir Putin, que incluem a retirada de tropas ucranianas de regiões em conflito e a garantia de direitos para cidadãos de língua russa.

A possibilidade de Trump tomando uma nova abordagem em relação a este conflito complexo pode mudar o cenário internacional, mas a necessidade de um compromisso genuíno e duradouro é essencial para qualquer progresso. Assim, o foco nas negociações no futuro próximo será um questão vital para a estabilidade regional e global.

Sair da versão mobile