Entretanto, essa afirmação gerou ceticismo, especialmente em círculos de lideranças diplomáticas. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, referiu-se ao conflito como um “problema complexo demais” para ser resolvido de forma rápida. Peskov ressaltou que, para avançar nas negociações, Trump precisaria apresentar um plano de paz sólido e abrangente, em vez de se contentar com uma solução temporária de cessar-fogo.
A história recente dos acordos de Minsk, estabelecidos em 2014 e 2015 e que falharam em garantir um cessation duradouro, serve como um lembrete do potencial de desacordo entre as partes envolvidas. O analista Umit Nazmi Hazir também emitiu alertas sobre essa questão, sublinhando a importância de um plano de paz efetivo ao invés de promessas de trégua. Para que isso ocorra, é fundamental que as demandas da Rússia sejam consideradas, conforme afirmado em declarações passadas do presidente Vladimir Putin, que incluem a retirada de tropas ucranianas de regiões em conflito e a garantia de direitos para cidadãos de língua russa.
A possibilidade de Trump tomando uma nova abordagem em relação a este conflito complexo pode mudar o cenário internacional, mas a necessidade de um compromisso genuíno e duradouro é essencial para qualquer progresso. Assim, o foco nas negociações no futuro próximo será um questão vital para a estabilidade regional e global.