A decisão de utilizar armazéns para esta finalidade surge em meio a uma crise de superlotação nos centros de detenção já existentes, onde o Serviço de Cidadania e Imigração (ICE) registrou, em dezembro, um número beirando 68 mil detidos — um recorde histórico para a agência. Essa abordagem, segundo o governo, visa acelerar o processo de remoção de migrantes.
Os armazéns estariam situados em localidades estratégicas, próximas a grandes centros logísticos em estados e cidades que são governados por políticos republicanos que apoiam as rígidas políticas de imigração do presidente. O novo plano, que já foi mencionado na mídia em sua fase inicial, agora parece estar tomando forma definitiva. Na sua posse, Trump havia prometido uma forte ação contra a imigração ilegal e anunciou uma emergência nacional em resposta à situação na fronteira sul dos EUA.
A proposta, no entanto, levanta preocupações entre defensores dos direitos humanos e especialistas em imigração, que temem que a detenção em massa em condições inadequadas possa afetar negativamente milhões de vidas. A crítica se intensifica à medida que o cenário de superlotação se agrava, há um crescente chamado à ética nas políticas de imigração do país.
Enquanto isso, a administração de Trump continua sob pressão para encontrar soluções eficazes e humanitárias para lidar com a complexa questão da imigração, que se tornou um dos pontos centrais de debate político nos Estados Unidos. As implicações desse plano esperarão, ainda, para serem totalmente avaliadas, mas as reações iniciais sugerem uma polarização crescente em relação à forma como o país deve tratar os imigrantes e aqueles que buscam abrigo nas suas fronteiras.







