A lei determina que empresas com operações nos Estados Unidos não podem manter relações comerciais com indivíduos que estejam sob sanção. Este restrito regulamento abrange não apenas instituições financeiras, mas também diversos setores da economia, incluindo companhias aéreas, redes de hotéis e provedores de tecnologia. Figueiredo ressaltou com ênfase que a intenção é avançar rapidamente na efetivação dessas restrições, assegurando que as empresas cumpram as novas diretrizes. Como consequência, Moraes poderia, em breve, se ver sem um iPhone ou qualquer dispositivo que funcione com o sistema Android, o que seria uma conquista simbólica significativa para os apoiadores das sanções.
Ainda que a implementação dessas sanções possa levar meses para ser totalmente efetivada, Figueiredo declarou que estará monitorando atentamente o progresso do processo, visando garantir que as restrições sejam aplicadas em sua totalidade. Esta situação, que envolve questões diplomáticas e legais complexas, não passou despercebida por Moraes. Ao ser indagado através de sua assessoria sobre a questão, o ministro optou por não se manifestar publicamente. Contudo, em conversas privadas, ele expressou sua determinação em não se deixar abalar pela pressão do governo americano, afirmando que não recuará frente a essa ofensiva internacional. A tensão entre os dois países diante desse cenário ressalta a complicateda dinâmica das relações internacionais, especialmente no que tange às ações punitivas.