Trump pede que Ucrânia negocie imediatamente com Rússia para acabar com o conflito, duvidando de um acordo real com Putin.

Em uma declaração recente em seu perfil na rede social Truth Social, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, manifestou sua opinião sobre a situação entre Ucrânia e Rússia, sugerindo que as partes envolvidas devem se reunir “imediatamente” para discutir a conclusão do conflito que tem gerado um intenso banho de sangue na região.

Trump enfatizou que a proposta de reunião, agendada para quinta-feira, dia 15, pelo presidente russo, Vladimir Putin, não se limita apenas à busca por um cessar-fogo temporário. O ex-mandatário destacou a urgência de uma solução mais abrangente, que realmente ponha fim à violência e às perdas humanas. “A Ucrânia deve concordar com isso, imediatamente. Pelo menos assim poderão avaliar se um acordo é viável”, afirmou. No entanto, Trump também expressou suas dúvidas sobre a disposição da Ucrânia em chegar a um entendimento com o Kremlin.

Esse impasse leva a uma reflexão mais ampla sobre o cenário atual. No domingo anterior à declaração de Trump, Putin dirigiu-se à mídia internacional, onde reiterou a necessidade de um retorno às conversações diretas sem pré-condições em Istambul, já no dia 15 de maio. O presidente russo indicou que a possibilidade de se atingir um cessar-fogo verdadeiro está sobre a mesa, o que, segundo ele, seria respeitado pelas autoridades de Kiev.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, também reforçou a mensagem de Putin, afirmando que a proposta do presidente russo demonstra um desejo genuíno de buscar uma solução pacífica para o conflito. Peskov destacou que o objetivo das discussões deve ser a eliminação das causas profundas que motivam a guerra, ao mesmo tempo em que assegura os interesses da Rússia no processo.

A declaração de Trump ocorre em um contexto de crescente tensão e incerteza, onde o futuro das relações entre os países envolvidos ainda é nebuloso. A chamada para o diálogo, especialmente em um conflito tão complexo, pode ser um passo importante, mas resta saber se ambas as partes estão realmente dispostas a iniciar um processo de paz significativo e duradouro.

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