Trump também fez um apelo ao governo iraniano, instando-o a interromper o suporte aos houthis e evitar ameaças ao povo americano e ao próprio presidente. Essa declaração surge em um contexto de crescente tensão geopolítica no Oriente Médio, onde o papel dos houthis tem se tornado cada vez mais central nas dinâmicas de conflito, especialmente em relação aos interesses norte-americanos.
Desde que o movimento houthi emergiu no cenário político iemenita, ele tem sido um foco de desgosto para os Estados Unidos e seus aliados na região. A facção, que se apresenta como uma resistência contra a intervenção externa e a influência saudita no Iémen, tem realizado diversas ações que afetam a navegação e as operações militares no Mar Vermelho e em outras áreas estratégicas. Aumentando o seu arsenal, os houthis têm utilizado mísseis e drones para atingir alvos em território saudita e, ocasionalmente, em outras nações que consideram adversárias.
A decisão de Trump para ordens de ações agressivas pode indicar um possível escalonamento do envolvimento militar dos EUA no Iémen, que já se encontra em meio a uma complexa guerra civil e uma grave crise humanitária. A mobilização das forças armadas americanas é apresentada como uma necessidade de proteger ativos marítimos, aéreos e navais, refletindo os interesses estratégicos de Washington de manter a liberdade de navegação em rotas comerciais vitais.
Essa declaração de Trump não apenas intensifica o discurso militarista do governo americano, mas também levanta questões sobre as potenciais repercussões para a segurança regional e a estabilidade do Iémen e de seus vizinhos. A comunidade internacional observa com atenção os momentos que se seguem a essa decisão, uma vez que os conflitos no Oriente Médio frequentemente produzem ramificações globais e repercussões profundas nas relações diplomáticas entre as nações.