Trump Ordena Ataque Militar Contra Embarcação Suspeita de Narcotráfico da Venezuela, Resultando na Morte de 11 Integrantes do Tren de Aragua.

Na manhã desta terça-feira, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, comunicou a realização de uma operação militar que resultou em um ataque contra uma embarcação suspeita de transporte de drogas, proveniente da Venezuela. Durante uma coletiva de imprensa, Trump detalhou que a ação foi autorizada por ele e teria causado a morte de 11 membros do grupo Tren de Aragua, uma organização que o governo americano classifica como narcoterrorista. A declaração também foi divulgada através de sua rede social, a Truth Social.

Trump salientou que a operação serve como um aviso rigoroso a todos aqueles que tentam contrabandiar drogas para os Estados Unidos. O secretário de Estado, Marco Rubio, corroborou a afirmação em uma postagem na rede “X”, onde chamou a ação de “letal” e confirmou que foi conduzida pelas Forças Armadas na região sul do Caribe. No entanto, não foram oferecidos detalhes adicionais sobre a organização envolvida, nem a quantidade exata de mortos e feridos.

Esse incidente transpõe um pano de fundo de crescentes tensões entre Washington e Caracas. Em um discurso anterior, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, havia denunciado a presença de oito embarcações da Marinha dos EUA próximas às suas costas e ameaçou iniciar uma “luta armada” em resposta a qualquer ato de agressão. Segundo Maduro, essa frota naval inclui sete navios de guerra, um submarino e cerca de 1.200 mísseis, elevando ainda mais o clima de hostilidade entre os dois países.

Embora a Casa Branca não tenha confirmado uma intervenção militar direta, tem enfatizado que suas operações na região visam intensificar o combate ao tráfico de drogas provenientes da América do Sul. Desde o início da presidência de Trump, os EUA têm acusado Maduro de liderar o chamado Cartel de los Soles, que estaria supostamente ligado a atividades ilegais como narcotráfico e lavagem de dinheiro. O recente ataque militar, portanto, pode ser interpretado não apenas como uma ação isolada, mas como parte de uma estratégia mais ampla de pressionar o regime venezuelano diante das alegações de envolvimento em atividades ilícitas.

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