Kennedy, filho do ex-senador Robert F. Kennedy e sobrinho do ex-presidente John F. Kennedy, tem liderado a organização Children’s Health Defense, na qual promove a ideia de que vacinas, especialmente a tríplice viral (MMR), estão associadas ao autismo e a outros problemas de saúde. Essas alegações, no entanto, foram amplamente refutadas por estudos científicos e por autoridades de saúde, incluindo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e a Organização Mundial da Saúde (OMS).
A decisão de Trump de nomear um notório opositor da vacinação levanta questões sobre o futuro das políticas de saúde pública nos Estados Unidos, especialmente em um momento em que a vacinação é crucial na luta contra doenças infecciosas. A escolha de Kennedy destaca um desvio significativo das diretrizes tradicionais adotadas por administrações anteriores, que geralmente promovem a vacinação como uma ferramenta fundamental para a saúde pública.
Além da polêmica indicação de Kennedy, Trump também anunciou a nomeação do senador Marco Rubio como seu secretário de Estado. Rubio é conhecido por suas duras críticas ao presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e a seu governo, além de manter uma postura combativa em relação à China e à Rússia. Essas escolhas podem sinalizar uma abordagem mais agressiva da diplomacia dos EUA no cenário internacional, alinhando-se ao discurso populista que caracterizou a administração Trump.
Com o novo governo se preparando para assumir, as próximas semanas prometem ser repletas de debates acalorados sobre as diretrizes de saúde e política externa, à medida que os nomeados buscam implementar as visões mais controversas de Trump. As implicações dessas nomeações, especialmente em relação à saúde pública e diplomacia, serão monitoradas de perto por líderes políticos e especialistas em saúde ao redor do mundo.