Em comunicado oficial, Trump elogiou Rubio, destacando-o como “um líder altamente respeitado” e “uma voz poderosa pela liberdade”. O presidente expressou seu entusiasmo em trabalhar ao lado de Rubio para garantir que a América e o mundo se tornem “seguros e grandes novamente”. Essa declaração reflete a intenção de Trump de reafirmar a influência americana no cenário global e fortalecer as alianças com países que compartilham valores democráticos, além de endurecer o tom contra adversários internacionais.
Marco Rubio, que representa o estado da Flórida, é conhecido por sua postura crítica em relação ao governo brasileiro, especialmente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a quem chamou de “líder da extrema esquerda” após suas eleições em 2022. Além disso, Rubio teceu duras críticas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) brasileiro, Alexandre de Moraes. Essas avaliações indicam que a relação entre os Estados Unidos e o Brasil pode ser afetada pela nova administração, uma vez que Rubio tem sido um defensor de políticas externas firmes.
Desde o início do conflito na Ucrânia, Rubio tem se destacado no Senado com a apresentação de projetos de lei que visam reforçar as sanções contra a Rússia, revelando um compromisso claro com uma abordagem combativa em relação ao Kremlin. Sua posição também é rigorosa em relação à China, sugerindo que a diplomacia americana sob sua liderança será assertiva e alinhada com os interesses de segurança nacional dos Estados Unidos.
A escolha de Marco Rubio pode sinalizar uma nova era nas relações dos EUA com a América Latina e outras potências globais, à medida que Trump e sua equipe buscam alinhar as políticas externas de forma mais rigorosa e com um foco em enfrentar o que consideram regimes autoritários. A interação entre o novo Secretário de Estado e os líderes internacionais será observada de perto, uma vez que as ações e declarações de Rubio poderão influenciar a dinâmica geopolítica nas Américas e além.