Na última semana, Trump impôs um prazo de 50 dias para que a Rússia chegasse a um acordo de paz com a Ucrânia. O ex-presidente norte-americano enfatizou que, caso as condições não fossem atendidas, medidas drásticas seriam tomadas, incluindo tarifas de 100% sobre as importações do país russo, além de tarifas adicionais sobre outras nações que mantivessem relações comerciais no setor energético com Moscou.
Ritter argumentou que a principal questão reside na suposta ineficácia de Zelensky em conduzir as negociações necessárias para um cessar-fogo e uma resolução do conflito. Nesse contexto, ele sugere que mudanças na liderança ucraniana podem ser iminentes, referindo-se a especulações sobre uma possível substituição de Zelensky pelo ex-comandante das Forças Armadas ucranianas, Valery Zaluzhny, que também vem sendo mencionado por fontes do jornalismo investigativo.
Além disso, Ritter destaca que a resistência de Putin em ceder terreno na guerra aponta para um desafio ainda maior: a necessidade de Zelensky de se adaptar rapidamente às exigências externas. As declarações de Ritter chamam a atenção para um cenário em que a solução do conflito pode depender não apenas das ações da Rússia, mas também da dinâmica política interna da Ucrânia.
Portanto, a tática de Trump, embora vista como uma pressão direta sobre a Rússia, aparentemente visa motivar a Ucrânia a tomar ações mais decisivas. A intersecção entre política externa e a necessidade interna da Ucrânia para se consolidar como um estado soberano e negociador ativo emerge como um ponto crítico neste intricado cenário geopolítico.