Entretanto, o clima de tranquilidade durou pouco. Em 7 de dezembro, confrontos militares se intensificaram na fronteira entre as duas nações, levando a uma escalada de tensão que resultou na troca de acusações sobre a violação do cessar-fogo. O governo tailandês executou um ataque aéreo contra instalações militares cambojanas, enquanto o Camboja denunciou o uso da força como uma violação do acordo de paz.
Em um comunicado em sua plataforma Truth Social, Trump expressou sua preocupação com o “lamentável ressurgimento da guerra” entre as nações. A situação se agravou a ponto de o primeiro-ministro tailandês manifestar sua disposição de tomar todas as medidas necessárias para garantir a segurança e a soberania de seu país. Por outro lado, o Ministério da Defesa do Camboja apelou à comunidade internacional por condenações à “violação do acordo de paz” por parte tailandesa.
A origem desse conflito remonta à era colonial, mas as tensões territoriais se exacerbaram nos últimos anos. A importância da mediação externa foi enfatizada, não apenas para resolver os conflitos atuais, mas também para estabelecer um entendimento de longo prazo entre os dois países. Com Trump admitindo a dificuldade em conter a violência, a situação na região continua instável, enfatizando a necessidade de um diálogo contínuo e de esforços diplomáticos renovados.
O futuro das relações entre Tailândia e Camboja permanece incerto, mas a disposição para conversar e retomar acordos de paz é um passo crucial para a estabilidade na região do Sudeste Asiático.










