O presidente, com seu estilo característico, tentou descansar a atmosfera pesada do evento, fazendo comentários que, à primeira vista, pareciam jocosos. Ele chegou a mencionar, em tom de brincadeira, que “vamos ensiná-los a fugir de jacarés”, sugerindo que correr em ziguezague poderia aumentar as chances de escapar de um eventual ataque. No entanto, essa afirmação acabou soando irônica, uma vez que especialistas indicam que, em situações de emergência, seguir uma linha reta é a melhor estratégia para evitar jacarés.
A construção desse centro de detenção, que pretende abrigar entre três mil e cinco mil imigrantes, despertou uma onda de crítica por parte de ativistas que promovem os direitos humanos e que temem pela proteção dos imigrantes e pelas consequências ambientais na região, já que o local está situado em um ecossistema sensível. A liderança indígena local também expressou preocupação, considerando que o território é sagrado.
Além disso, antes da chegada de Trump, manifestantes se reuniram para protestar contra a instalação, argumentando que os imigrantes não merecem ser encarcerados em condições adversas. As opiniões contrárias à iniciativa são amplamente compartilhadas, com defensores dos direitos humanos destacando a mensagem cruel que a construção do centro transmite.
O custo elevado dos centros de detenção geridos por empresas privadas motivou o governo a buscar soluções mais econômicas, levando à rápida construção dessa nova instalação, que foi orçada com suporte da Agência Federal de Gestão de Emergências. Essa abordagem causa preocupação entre analistas, que afirmam que a política de imigração do presidente Trump reflete uma tendência cada vez mais dura e questionável.