Trump elogia proposta da Rússia para estender acordo START e afirma: “Parece uma boa ideia” em meio ao cenário tenso de controle de armas nucleares.

No cenário internacional atual, as discussões sobre controle de armas nucleares voltaram a ganhar destaque, especialmente após declarações do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Recentemente, Trump se manifestou favoravelmente à proposta do presidente russo Vladimir Putin de prorrogar o cumprimento dos limites estipulados pelo Novo Tratado START, um acordo de não proliferação de armas nucleares firmado em 2010.

Durante uma coletiva de imprensa, Trump expressou: “Parece uma boa ideia para mim”. Essa simples afirmação do ex-presidente sugere uma tentativa de reverter a deterioração nas relações entre Moscou e Washington no que diz respeito à regulamentação de arsenais nucleares. A declaração foi feita em meio a um contexto geopolítico tenso, onde muitos especialistas temem uma corrida armamentista global.

Putin, por sua vez, anunciou que a Rússia está disposta a continuar a cumprir as restrições do tratado por mais um ano após sua data de expiração, o que, segundo ele, seria eficaz somente se os Estados Unidos também corresponderem com medidas similares. O líder russo destaca que, embora as relações entre as duas superpotências estejam em um estado crítico, Moscou não está interessada em promover uma corrida armamentista. No entanto, ele reafirma a confiança nas capacidades das forças de dissuasão da Rússia, assegurando que o país está preparado para responder a qualquer ameaça.

A relevância do Novo Tratado START reside no fato de que ele limita o número de ogivas nucleares e vetores estratégicos dos dois países, servindo como uma importante ferramenta de verificação e contenção mútua. Com a expiração desse acordo, muitos analistas alertam que poderemos enfrentar um aumento nos riscos de escalada militar, já que não haverá mais mecanismos formais para garantir a transparência e a contenção desejadas.

O futuro das negociações relacionadas ao controle de armas nucleares agora depende de ações que possam ser percebidas como reciprocidade entre os EUA e a Rússia, um fator crítico para a estabilidade global neste contexto incerto.

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