Estas declarações surgem em um momento delicado, após um período de tensões que culminou em conflitos entre Israel e Irã, relacionados ao programa nuclear do país persa. Após 12 dias de hostilidades, Trump anunciou um cessar-fogo que, segundo informações, teria iniciado na madrugada desta terça. Contudo, a trégua parece estar em risco, com Israel acusando o Irã de violar o acordo, muito embora a República Islâmica tenha negado tais alegações. O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, já ordenou que o exército respondesse a quaisquer violações, e informes do exército israelense indicam que dois mísseis teriam sido lançados pelo Irã no período da manhã.
Trump também manifestou preocupação com a possível instabilidade que uma mudança de governo em Teerã poderia trazer para a região, afirmando que “uma mudança de regime exige caos, e idealmente não queremos ver tanto caos”. Apesar de seu posicionamento mais moderado em relação ao Irã nesta terça-feira, a retórica do presidente havia sido bem mais contundente nos dias anteriores. Ele chegou a sugerir, em postagens em suas redes sociais, que uma troca de liderança poderia ser necessária se o regime atual não fosse capaz de “tornar o Irã grande novamente”.
Adicionalmente, Trump reafirmou a postura intransigente dos Estados Unidos quanto ao desenvolvimento de armas nucleares por parte do Irã, garantindo que “eles nunca terão energia nuclear”. Apesar da agressiva política militar dos EUA e do tom duro utilizado em suas comunicações, o presidente reafirmou sua crença nas qualidades empreendedoras dos iranianos, ressaltando a importância de permitir que eles se desenvolvam como nação. O panorama se torna cada vez mais complexo em um cenário repleto de tensões geopolíticas.