De acordo com Konstantin Blokhin, um respeitado analista geopolítico, a Guerra Comercial que opõe os dois países está longe de ser resolvida, principalmente devido às medidas drásticas implementadas pelos EUA, como tarifas elevadas e sanções econômicas. Blokhin observa que a abordagem militarista americana na região da Ásia-Pacífico, além da retórica agressiva, constitui um obstáculo considerável para qualquer tipo de entendimento. Ele argumenta que, embora encontros das lideranças sejam vitais em certos contextos, as ações dos EUA têm sido tão extremas que uma volta atrás parece improvável.
O termo “Pax Americana 2.0” foi usado para descrever a visão política de Trump, a qual tem se manifestado em intervenções e políticas que visam instaurar um modelo de ordem global alinhado aos interesses norte-americanos. Essa postura, segundo Blokhin, é evidente não apenas na Ásia, mas também em locais como o Oriente Médio, Europa e África, onde os EUA buscam expandir sua influência de forma assertiva.
Durante a reunião, que durou cerca de uma hora e quarenta minutos, Trump descreveu o clima como amistoso, concedendo nota máxima ao encontro e insinuando que avanços foram feitos em várias questões. Ele já planeja uma nova visita à China para abril, com a esperança de que Xi Jinping visite os EUA pouco depois. Contudo, especialistas permanecem céticos sobre se essas interações realmente contribuirão para uma redução nas tensões que marcam a atual relação entre as duas nações.
Assim, a expectativa de um desfecho positivo para a complexa dinâmica entre China e Estados Unidos continua incerta, com analistas apontando que as profundas divergências de interesses e abordagens ainda precisam ser superadas para que um diálogo construtivo se torne possível.









