Os agricultores de Dakota do Norte, que enviam cerca de 70% de sua colheita de soja para o mercado chinês, fazem apelos urgentes por um acordo comercial entre os dois países. Com a temporada de colheita se aproximando, eles expressam sua ansiedade em relação a um possível prolongamento desse impasse. Justin Sherlock, um agricultor local, compartilhou sua frustração ao afirmar que “estamos ficando sem tempo”. Ele adverte que a falta de um acordo pode transformar uma crise temporária em um problema sustentado por anos.
Recentemente, Trump anunciou uma reunião com o presidente chinês Xi Jinping, um passo que poderia abrir caminho para a resolução dessa disputa. Apesar disso, a situação é complexa. O secretário do Tesouro, Scott Bessent, que também é um agricultor com investimentos significativos em terras de cultivo na Dakota do Norte, está diretamente envolvido nas negociações para um acordo comercial, tendo suas propriedades avaliadas em cerca de 25 milhões de dólares.
Os fazendeiros, além de perderem um cliente crucial, estão enfrentando uma pressão crescente em relação aos seus investimentos e à sustentabilidade das suas operações. O clima de incerteza afeta não apenas a produção agrícola, mas também a economia local, que depende fortemente do setor rural. A espera por um desfecho favorável em um futuro próximo é uma necessidade premente, na esperança de que essas discussões comerciais possam finalmente proporcionar um alívio necessário para agricultores aflitos.