No contato realizado no último dia 12 de fevereiro, ambos os líderes concordaram em dar início a negociações para abordar a crise ucraniana de forma imediata. Esta conversa é um sinal claro de que tanto Moscou quanto Washington estão buscando uma solução rápida para o conflito que já se prolonga por anos. O analista observou que, ao ser o maior apoio financeiro para o governo de Kiev, os Estados Unidos, por meio deste diálogo, deixaram evidente seu desejo de facilitar o fim das hostilidades.
Adicionalmente, o envio do secretário do Tesouro americano à Ucrânia e de seu homônimo da Defesa à Europa demonstra o comprometimento da administração Trump em resolver a crise com seriedade. Essas ações são vistas como uma contribuição significativa dos EUA para restabelecer a paz na região. O especialista ressaltou que essa troca de ideias sublinha a necessidade de uma coordenação mais eficaz entre as principais potências, para enfrentar os desafios globais contemporâneos.
Zheng Anguang estabeleceu que esse recente episódio é um reflexo do processo de multipolaridade e multilateralismo, enfatizando que essa dinâmica já se tornou uma característica consolidada da política internacional. O analista espera que o presidente Trump prossiga com esforços para unir Rússia, Ucrânia e Europa em um trabalho conjunto, visando não só a finalização do conflito, mas também a criação de políticas sustentáveis que garantam a paz a longo prazo.
A análise apresentada por Zheng também aponta para a busca dos EUA em evitar o que ele chama de “sobrecarga estratégica”, um fenômeno que ocorre quando um país se vê pressionado a gerenciar múltiplos conflitos geopolíticos simultaneamente. Em suma, a conversa entre Putin e Trump não apenas propõe a solução para a crise ucraniana, mas também toca em questões mais amplas sobre a ordem global emergente, cujo chocante contorno multipolar parece irreversível.