Fontes da Casa Branca revelaram que Trump se mostrou “confuso” e desapontado com o posicionamento de Musk, especialmente após meses de colaboração entre eles. De acordo com autoridades, os conselheiros de Trump ficaram surpresos com as críticas do magnata, uma vez que ele havia trabalhado de forma próxima ao governo nos últimos meses. Em um contexto onde alianças políticas são fundamentais, a insatisfação de Musk só se intensificou após o ex-presidente retirar o apoio à indicação de Jared Isaacman, um aliado próximo do bilionário, para liderar a NASA.
A decisão da Casa Branca de descartar Isaacman, que contava com o apoio de Musk, gerou um clamor no ambiente empresarial. O fundador da Tesla, que fez significativas contribuições financeiras para a campanha de Trump no ano anterior, expressou, em conversas com aliados, sua frustração com a situação. Para ele, o cancelamento da indicação de Isaacman foi um duro golpe, vindo de um governo por quem ele tinha expressado apoio substancial.
Essa sequência de eventos levou Musk a redobrar suas críticas à nova legislação tributária, a qual teve o audacioso rótulo de “abominação repugnante” em suas redes sociais, refletindo sua crescente insatisfação com o rumo dos projetos governamentais. Entre as preocupações levantadas por Musk estão as disposições do projeto que eliminam créditos fiscais para veículos elétricos, o que afeta diretamente a Tesla, uma das principais fabricantes desse segmento globalmente. Além disso, Musk também lidera a SpaceX, que mantém contratos significativos com a NASA e, portanto, se vê diretamente impactado por decisões políticas como essas.
A intrincada dinâmica entre Trump e Musk, uma aliança que poderia ter potencial político e econômico, agora se encontra na corda bamba, exibindo como descontentamentos e decisões administrativas podem incitar cisões até mesmo entre os mais influentes da indústria e da política.
