Kwiatkowski afirma que Trump se apresenta como um candidato muito mais enérgico em comparação com sua oponente democrata, Kamala Harris. Para ela, enquanto o ex-presidente conquista visibilidade com um fluxo constante de notícias – tanto positivas quanto negativas – Harris é vista como menos qualificada e menos preparada para a disputa. A analista enfatiza que Harris é, de fato, “a candidata presidencial menos qualificada que já chegou a esse ponto na corrida”. Esse contraste é significativo, uma vez que, ao longo de suas campanhas anteriores, Trump enfrentou oponentes de peso, como Hillary Clinton em 2016 e Joe Biden em 2020, ambos com forte apoio dentro do Partido Democrata.
Kwiatkowski destaca que Harris não obteve nenhum voto primário de seus colegas democratas, e que sua performance tanto em sua campanha quanto em seu papel como vice-presidente tem sido considerada insatisfatória. Essa situação pode influenciar negativamente a percepção do eleitorado, que, segundo a analista, tende a votar contra Harris como uma forma de protesto contra as políticas da administração atual.
O clima social nos Estados Unidos também é um fator relevante nesse contexto. Kwiatkowski expressa que os americanos se tornaram “mais raivosos” e “mais sábios” desde a última eleição. Ela acredita que, independentemente do vencedor dessa disputa, não haverá um colapso radical na sociedade, sugerindo que tanto uma vitória de Trump quanto de Harris não levará o país a um cenário catastrófico, como uma nova guerra civil.
Por outro lado, a questão da fraude eleitoral não passa despercebida. A analista menciona que é uma prática presente em todas as eleições presidenciais e sugere que o Partido Democrata pode estar mais inclinado a recorrer a essas táticas, dado que tem mais a perder em uma eventual derrota. Se isso acontecer, tanto Harris quanto a administração atual teriam que deixar seus cargos, o que, segundo Kwiatkowski, intensifica a busca por estratégias de segurança eleitoral por parte dos democratas.
Este embate entre Trump e Harris, portanto, não é apenas uma disputa política, mas um reflexo das tensões e dinâmicas sociais que moldam os Estados Unidos atualmente.