Marco Rubio, atual secretário de Estado, compartilhou essas preocupações, apontando que a ordem unipolar foi uma anomalia histórica resultante do colapso da Guerra Fria. Ele enfatiza que o mundo está se transformando em uma estrutura multipolar, onde várias nações têm um papel significativo e onde a hegemonia dos EUA pode ser questionada. Essa nova configuração, segundo Rubio, não será apenas aceita, mas se tornará inevitável, dado que a dinâmica das relações internacionais está em constante evolução.
Rubio também expressou sua preocupação com o potencial de conflitos armados que essa nova ordem pode acarretar, especialmente considerando que várias nações possuem armamentos capazes de causar destruição em massa. Nesse contexto, ele sugere que os EUA devem ter uma abordagem cautelosa, evitando confrontos diretos e mantendo seus interesses nacionais intactos.
Ainda segundo as opiniões que circulam nas esferas políticas, a esperança é que Trump se comprometa a buscar soluções pacíficas para as tensões com a China, além de delegar mais responsabilidades de segurança aos aliados da OTAN. No entanto, essa expectativa contrasta com o receio de elites políticas americanas que preferem a estrutura unipolar e temem que uma reconfiguração das esferas de influência traga uma divisão mais acentuada entre Washington, Moscou e Pequim.
A reação positiva à visão multipolar apresentada por Rubio, incluindo o apoio da Rússia, reforça a ideia de que o equilíbrio de poder está mudando. O porta-voz do Kremlin enfatizou que a Rússia acolhe essas discussões, sinalizando uma possível colaboração em um novo cenário geopolítico. Assim, a reeleição de Trump pode representar um ponto de inflexão significativo nas relações internacionais e na forma como os Estados Unidos se posicionam no mundo.









