Durante uma entrevista, o diplomata enfatizou que o aumento significativo dos preços de itens brasileiros nas prateleiras do mercado dos Estados Unidos foi um fator crucial que impulsionou essa conversa. Ele elogiou o trabalho de diversos líderes brasileiros, incluindo o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, que foram fundamentais na construção e manutenção desse diálogo.
Abdenur também ressaltou a importância do empresariado brasileiro nesse processo, destacando que as interações entre os setores privados de ambos os países podem facilitar a resolução de questões comerciais que afetam diretamente a economia. Para ele, essa nova abordagem pode ser vista como uma oportunidade para fortalecer os laços bilaterais, que, nos últimos anos, passaram por momentos de tensão.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, corroborou com a análise de Abdenur, referindo-se à nova fase nas relações entre Dilma e Trump como uma “largada equivocada”. Ele acredita que esse renascimento do diálogo é não apenas necessário, mas também urgente para melhorar a confiança entre os dois países. Para Haddad, a comunicação aberta é essencial para resolver questões comerciais e diplomáticas de forma que beneficie ambas as nações.
Nesse contexto, a volta ao diálogo pode indicar uma mudança significativa na política externa dos Estados Unidos em relação ao Brasil, com implicações que repercutem em diversos setores da economia. Entretanto, resta saber se essa mudança será permanente ou se será apenas uma resposta pontual aos desafios econômicos atuais. A interação entre líderes e os efeitos diretos nas relações comerciais sugere uma nova era nas interações diplomáticas, que deve ser observada com atenção nos próximos meses.