Os Houthis ganharam destaque por sua série de ataques a navios no Mar Vermelho, inclusive chegando a atacar um porta-aviões da Marinha dos EUA. Diante dessa ameaça, os Estados Unidos viram-se obrigados a formar uma coalizão internacional para conter as ações do grupo, demonstrando a seriedade com que o governo enfrenta a questão.
Essa não é a primeira vez que os Houthis são designados como terroristas. No início de seu mandato, em janeiro de 2021, Trump já havia tomado essa medida, que foi revertida pelo então presidente Joe Biden. No entanto, Trump justificou a nova designação baseando-se nos recentes ataques dos Houthis a navios de guerra americanos e a infraestruturas civis em países parceiros.
Além da designação como grupo terrorista, o decreto assinado por Trump determinou uma cooperação regional para eliminar a capacidade operacional dos Houthis, revisionar parcerias não governamentais e contratos operacionais com o Iêmen, e encerrar as relações dos Estados Unidos com entidades que façam pagamentos aos Houthis.
Desde o início da guerra na Faixa de Gaza, os Houthis já atacaram cerca de 60 embarcações de países com ligações com Israel ou parceiros, alegando que essas ações são em apoio ao povo da Palestina. A situação dos Houthis revela a complexidade das relações internacionais e a necessidade de ações firmes para garantir a segurança e estabilidade na região.