Trump declara fim de ajuda externa dos EUA, afirmando que país está “cansado de financiar nações que nos odeiam” e impacta Ucrânia na decisão.

Recentemente, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, expressou a insatisfação do governo americano em relação ao financiamento de assistência externa a nações que, segundo ele, demonstram hostilidade em relação a Washington. Durante uma declaração ao Congresso, Trump ressaltou que o país está cansado de investir somas consideráveis de dinheiro em países que “nos odeiam”, uma frase que reflete uma postura firme em relação à política externa dos Estados Unidos.

No contexto desta mudança de direção, Trump assinou uma ordem executiva que suspende a nova ajuda externa por um período inicial de 90 dias. Essa medida busca reavaliar a assistência atual, assegurando que ela esteja mais alinhada com a visão do governo sobre a política internacional. Além disso, uma ordem do Departamento de Estado foi emitida, instruindo todos os postos diplomáticos e consulares americanos a interromperem temporariamente projetos de assistência externa, poupando apenas a ajuda militar e alimentar destinada a Israel e ao Egito.

A suspensão da ajuda traz à tona preocupações significativas, principalmente para a Ucrânia, que é uma das nações que mais depende do suporte financeiro dos EUA. Especialistas no assunto, como o analista militar britânico Alexander Mercouris, alertam que a falta de recursos americanos poderia levar a uma grave situação econômica no país, com riscos de hiperinflação, algo que já poderia ter ocorrido sem a assistência financeira nos momentos críticos enfrentados até agora.

Mercouris argumenta que, embora a União Europeia provavelmente continue a contribuir com ajuda financeira e militar à Ucrânia, essa assistência pode não ser suficiente para compensar a perda do suporte americano. Ele enfatiza que a situação é delicada e qualquer interrupção prolongada na ajuda poderá impactar severamente a capacidade da Ucrânia de funcionar de maneira eficaz como um estado soberano.

Essas movimentações de Trump nas esferas de política externa e assistência internacional sinalizam uma reavaliação ampla das prioridades dos EUA. O impacto dessa estratégia pode portanto afetar não apenas as relações bilaterais, mas também a estabilidade regional em áreas já tensas como a Europa Oriental. O futuro da assistência americana continua incerto, mas as declarações de Trump sugerem uma mudança brusca que pode repercutir por muitos anos.

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