Trump, que tem se posicionado como um crítico do governo brasileiro, destacou a transformação pela qual o país teria passado sob a nova gestão, apontando para uma “mudança radical” que, segundo ele, estaria prejudicando muitos aspectos da vida nacional. Em meio a isso, o presidente republicano também abordou um tema econômico delicado: as tarifas que foram impostas contra o Brasil. Embora tenha evitado mencionar diretamente o ex-presidente Jair Bolsonaro, essas medidas comerciais foram apresentadas como uma resposta necessária às políticas atuais do país.
Além das críticas relacionadas à economia e à política do Brasil, Trump abordou também a participação de delegações estrangeiras na Assembleia Geral da ONU, que ocorrerá em novembro em Nova York. Ele afirmou que os Estados Unidos estão considerando restringir a emissão de vistos para determinadas delegações, o que pode criar um clima de tensão no relacionamento internacional. Ao afirmar “estamos conversando sobre isso. Vamos ver”, o presidente indicou que novas medidas poderão ser deliberadas, sinalizando uma postura rigorosa e cautelosa nas relações exteriores.
Esse discurso insinua um novo capítulo nas relações entre os dois países, que, apesar de laços históricos, podem enfrentar desafios diante de discursos polarizadores e ações comerciais restritivas. As palavras de Trump refletem um clima de incerteza e um possível endurecimento da política externa dos Estados Unidos, especialmente em um momento em que a diplomacia global se encontra em um estado delicado.