Trump cogita abandonar Otan e cortar ajuda à Ucrânia em recente entrevista pós-eleição nos EUA, gerando incertezas sobre futuras relações internacionais.



Em uma entrevista exclusiva neste domingo (08/12), o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, abordou a possibilidade de abandonar a Otan, a aliança militar do Ocidente, caso os membros não cumpram suas obrigações financeiras e tratem os EUA de forma justa. De acordo com Trump, a Otan deve ser vista como uma parceria equitativa, na qual todos os países membros contribuem de forma igualitária.

O presidente eleito expressou sua insatisfação com a falta de comprometimento de alguns países europeus em relação aos gastos com defesa, citando que muitos deles não adquirem produtos americanos e ainda dependem da proteção militar oferecida pelos EUA. Trump destacou que a imposição de uma postura mais rígida em relação aos pagamentos dos países membros resultou em um maior comprometimento financeiro com a Otan.

A questão do cumprimento do compromisso de gastar 2% do PIB em defesa, assumido voluntariamente por cada país membro da Otan, também foi abordada por Trump. Ele ressaltou que essa meta vem sendo gradativamente observada desde a invasão russa da Ucrânia em 2022 e que, atualmente, a maioria dos 32 membros cumpre com essa exigência.

Além disso, Trump levantou a possibilidade de cortes na ajuda militar dos EUA à Ucrânia, o que poderia ter impactos significativos no país, que enfrenta há anos a invasão russa. A situação se torna ainda mais delicada para os europeus, que enfrentam crises orçamentárias e políticas internas e temem uma intensificação do conflito com a Rússia.

Por outro lado, Trump demonstrou interesse em buscar uma solução pacífica para o conflito ucraniano, fazendo um apelo a Vladimir Putin para negociar um cessar-fogo imediato. No entanto, ele não revelou se manteve conversas com o líder russo desde sua vitória eleitoral, destacando sua preocupação em não interferir nas negociações em andamento.

Diante desses posicionamentos e declarações do presidente eleito Donald Trump, a comunidade internacional segue atenta aos desdobramentos das relações entre os Estados Unidos, a Otan, a Ucrânia e a Rússia, em meio a um cenário geopolítico complexo e desafiador.

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