Durante as discussões, que ocorreram em um ambiente fechado, Trump e Zelensky também se encontraram com líderes europeus, incluindo Mark Rutte, secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Esta interação com representantes do bloco europeu ressalta a importância de uma coalizão internacional para a resolução do conflito que assola a região.
Um dos pontos levantados na coletiva foi a possibilidade de realizar um referendo sobre determinadas seções do plano de paz, o que gera expectativa sobre a aceitação popular das medidas propostas. Trump destacou que a situação no Donbass, embora complicada, está se aproximando de uma solução, com 91% da população ucraniana expressando o desejo de que o conflito chegue ao fim.
Outro tópico de relevância discutido foi o diálogo entre Trump e o presidente russo, Vladimir Putin. O americano indicou que, segundo suas conversas com Putin, a Rússia está disposta a apoiar um cessar-fogo e a trabalhar em conjunto com a Ucrânia para a reabertura da usina nuclear de Zaporozhie. Trump enfatizou que a instalação está em boas condições e pode ser colocada em operação rapidamente, se necessário.
Em uma nota sobre possíveis encontros futuros, Trump afirmou que não se opõe a visitar a Ucrânia, caso isso sirva para consolidar um acordo, mas expressou relutância, preferindo que as negociações sejam definidas sem sua presença no país. Além disso, ele se colocou à disposição para dialogar com o parlamento ucraniano para estimular as conversas de paz.
Com a evolução das negociações e a expectativa de uma nova reunião que deve incluir lideranças da União Europeia, o cenário continua a se desenvolver, indicando um grande interesse internacional na estabilização da situação ucraniana e na busca por uma resolução duradoura do conflito.







