Trump ressaltou que “acho que conseguiremos fechar bons negócios para ambos os países” e expressou otimismo sobre a continuidade do bom relacionamento estabelecido entre as nações. Lula, por sua vez, caracterizou a reunião como “franca e construtiva” e revelou que ambos os presidentes concordaram em dar início a negociações que busquem soluções para as tarifas e sanções que afetam algumas autoridades brasileiras. O chanceler brasileiro, Mauro Vieira, também se manifestou, informando que Trump havia instruído sua equipe a lançar as discussões bilaterais imediatamente.
Além das questões comerciais, os líderes discutiram a ampliação da cooperação entre os dois países, incluindo a troca de futuras visitas. Trump manifestou intenção de visitar o Brasil, enquanto Lula aceitou um convite para ir aos Estados Unidos. A reunião ocorreu em um ambiente amigável e terminou com promessas mútua de fortalecimento das relações bilaterais, conforme declarado pelo ministro das Relações Exteriores.
Entretanto, não tardou para que reações diversas surgissem em resposta ao encontro. O senador Flávio Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, usou as redes sociais para descredibilizar o evento e criticar o Partido dos Trabalhadores. Em suas palavras, ele insinuou que a reunião não trouxe resultados significativos para o Brasil, insinuando que o PT estaria mais alinhado a interesses duvidosos. Flávio ainda se referiu a um diálogo entre Trump e a imprensa, onde o presidente americano se mostrou avesso a discutir Bolsonaro, afirmando que sua relação com o ex-presidente ultrapassava o foco da imprensa.
O encontro entre Lula e Trump, portanto, não só acendeu a esperança de uma reaproximação nas relações Brasil-Estados Unidos, como também gerou um campo fértil para novas tensões e debates no cenário político brasileiro. A disposição para dialogar e negociar é um passo que pode impactar significativamente o futuro das relações internacionais do Brasil.
