Trump busca reverter proibição do TikTok nos EUA e adia decisão para Supremo Tribunal antes de posse. Segurança nacional em xeque.

O futuro presidente dos Estados Unidos está determinado a reverter o projeto de lei assinado por Joe Biden, atual mandatário do país, que proíbe a atuação do TikTok em território americano, caso a empresa controladora, a ByteDance, com sede na China, não venda o negócio até meados de janeiro de 2025. O Supremo Tribunal já agendou para o dia 10 de janeiro a audiência dos argumentos sobre o caso, com a lei programada para entrar em vigor em 19 de janeiro, um dia antes da posse do presidente eleito.

Donald Trump, o futuro presidente, expressou seu desejo de que a Corte aguarde sua posse para buscar uma resolução política para a controvérsia. Recentemente, Trump se reuniu com o CEO do TikTok, Shou Chew, na Flórida. Apesar de ter tentado banir a rede social em 2020 quando era presidente, o republicano mudou de posição em relação ao aplicativo.

A legislação em questão está diretamente relacionada às preocupações de segurança nacional levantadas pelo governo dos EUA. Autoridades temem que o TikTok, com mais de 170 milhões de usuários nos Estados Unidos, possa coletar dados confidenciais que seriam utilizados pela China em atividades de espionagem, embora a rede social negue veementemente tais alegações.

O Departamento de Justiça será responsável por aplicar a lei, e o futuro presidente terá a oportunidade de influenciar como o bloqueio será implementado na prática após assumir o cargo em 20 de janeiro. A expectativa é de que o desfecho desse conflito envolvendo o TikTok continue gerando repercussões tanto nos círculos políticos quanto entre os usuários da popular rede social.

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