Trump indicou que o governo americano está atento às condições do mercado e aos relacionamentos comerciais estabelecidos. Ele citou que a continuidade do envio de petróleo por parte do Canadá e do México está condicionada ao que ele chamou de “preços adequados” e “tratamento justo”. As tarifas, se implementadas, seriam uma continuação da política protecionista que Trump promoveu desde sua chegada à Casa Branca, a qual inclui medidas de contenção contra diversos países.
O presidente americano já havia previamente confirmado a ideia de impor uma tarifa de 25% sobre importações não apenas do Canadá e do México, mas também de outros países, como a Colômbia, em resposta a questões diplomáticas, como a recusa deste país em aceitar a deportação de migrantes dos EUA.
Essa dinâmica se insere em um contexto mais amplo de tensões comerciais na América Latina, onde países como o Brasil também estão se manifestando sobre possíveis retaliações. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que o Brasil responderia com “reciprocidade” caso suas exportações fossem alvo de tarifas pela administração Trump. Lula deixou claro que, caso os EUA decidam taxar produtos brasileiros, o Brasil estaria disposto a retaliar com tarifas sobre bens americanos.
Essa situação destaca a contínua instabilidade nas relações comerciais entre os EUA e seus vizinhos, prometendo um futuro incerto para o comércio de petróleo na América do Norte e possíveis repercussões nas políticas econômicas de outros países da região. As ações de Trump têm gerado reações variadas em diferentes hemisférios, acentuando as divisões no comércio global.