A controversa suspensão das negociações foi comunicada por Trump na última quinta-feira, 23 de outubro, quando ele acusou o governo canadense de realizar uma campanha de desinformação. O foco da crítica foi um anúncio que apresentava o ex-presidente Ronald Reagan, no qual ele mencionava as consequências negativas das tarifas. Trump considerou essa mensagem uma “propaganda enganosa”, reforçando que a importância das tarifas vai além de simples questões econômicas, implicando diretamente na segurança do país.
O líder americano enfatizou que, ao contrário do que diz a propaganda, tarifas não geram apenas conflitos de mercado, mas também têm o potencial de desencadear crises econômicas. Essas declarações foram acompanhadas pelo reconhecimento de que as tarifas são uma ferramenta essencial em sua abordagem comercial, uma tática recorrente no seu mandato.
Por outro lado, o primeiro-ministro canadense, Mark Carney, manifestou-se sobre a situação, declarando que Ottawa não tem controle sobre a política comercial dos Estados Unidos. Carney expressou a disposição do Canadá para retomar as negociações quando Washington estiver pronto, sugerindo que a porta para futuras conversações ainda permanece aberta, apesar da atual escalada de tensões.
Essa nova afirmação de Trump e o consequente aumento das tarifas refletem uma continuidade nas tensões comerciais que têm moldado as relações entre os dois países ultimamente, envolvendo temas complicados como importações, exportações e a interdependência econômica da América do Norte. A medida provavelmente terá desdobramentos significativos, tanto para o setor econômico canadense quanto para as relações bilaterais entre as duas nações.
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