A ação de Biden, que resulta na substituição das sentenças de morte por prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional, envolve uma série de indivíduos considerados extremamente perigosos, entre eles assassinos de crianças e aqueles envolvidos em massacres. Biden justificou sua decisão destacando sua oposição à pena de morte, afirmando estar “mais convencido do que nunca” de que os Estados Unidos devem abolir essa prática a nível federal, mesmo lamentando as dores causadas pelas ações dos condenados.
O ex-presidente Trump, em resposta, afirmou que se reeleito, irá instruir o Departamento de Justiça a buscar a pena de morte para crimes graves, enfatizando que isso é uma forma de proteger as famílias americanas de “monstros” e restaurar a ordem e a lei no país. Ele sugeriu também que a pena capital deveria ser imposta a imigrantes que cometerem homicídios, refletindo um discurso comumente polarizante sobre segurança e imigração.
A controvérsia em torno das comutações de pena e o clima de debate sobre a pena de morte nos EUA crescem à medida que a campanha eleitoral se intensifica, revelando a profunda divisão entre os dois principais partidos e suas visões sobre justiça e segurança pública.