De acordo com o jornalista, fontes ligadas a autoridades dos EUA e de Israel confirmaram que o ataque está programado para ocorrer neste fim de semana. A estratégia do governo Trump inclui o uso de aeronaves americanas equipadas com bombas anti-bunker, projetadas para penetrar em instalações subterrâneas protegidas, como é o caso da usina de Fordow, que está situada a mais de 80 metros de profundidade.
Nos bastidores, a Casa Branca teria tomado a decisão de adiar o ataque por alguns dias, que se espera seja justificado como uma medida preventiva para neutralizar a liderança iraniana. Hersh destacou que, embora a intenção pareça ser a neutralização de alvos de importância crítica, o governo americano não planeja uma operação de bombardeio em larga escala. A ideia seria empregar mísseis de alta precisão para evitar uma escalada de conflito.
Preparações adicionais estão sendo feitas para resguardar as forças norte-americanas na região. O Comando Central dos EUA (CENTCOM) já teria reposicionado recursos, incluindo suprimentos médicos e sangue, em antecipação a uma possível retaliação iraniana. Além disso, o Pentágono conduziu uma movimentação estratégica de suas embarcações e aeronaves, retirando ativos de locais considerados vulneráveis.
A tensão crescente é evidenciada pelas declarações de Trump, que, ao ser questionado sobre a possibilidade de um ataque, manteve segredo sobre suas intenções, mas mencionou que concedeu a Teerã um “ultimato final”. À medida que esses eventos se desenrolam, o mundo observa de perto os desdobramentos dessa situação delicada, que pode ter implicações significativas para a segurança no Oriente Médio e além.