O governo brasileiro, por sua vez, não ficou surpreso com a decisão de Trump, uma vez que já vinha monitorando a possibilidade de tal movimento por parte do presidente norte-americano. As tarifas adicionais sobre o aço e o alumínio podem impactar significativamente as exportações brasileiras, especialmente no setor de produtos semiacabados de aço, que são de extrema importância para o país.
Diante desse cenário, as assessorias do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na área econômica recomendaram que o governo brasileiro adote uma postura cautelosa e busque uma negociação diplomática com os Estados Unidos. A ideia é evitar um agravamento das relações comerciais entre os dois países e buscar um acordo que seja benéfico para ambas as partes.
Até o momento, não houve um diálogo formal entre autoridades brasileiras e americanas para discutir as tarifas anunciadas por Trump. No entanto, a expectativa é de que em breve os representantes dos dois países se reúnam para debater o assunto e buscar uma solução que seja favorável para os interesses de ambas as nações.
Em meio a esse cenário de incertezas e tensões comerciais, resta aguardar os desdobramentos das negociações entre Brasil e Estados Unidos e torcer para que um acordo satisfatório seja alcançado para ambas as partes. A imposição de tarifas sobre o aço e o alumínio é mais um capítulo na guerra comercial que vem se desenrolando nos últimos tempos e que tem preocupado os mercados mundiais.
