Trump anuncia produção massiva de mísseis hipersônicos nos EUA e acusa Rússia de ter roubado planos durante governo Obama.

No último sábado, durante uma cerimônia na Academia Militar de West Point, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez um pronunciamento destacando a produção em larga escala de mísseis hipersônicos pelo país. Em suas declarações, Trump afirmou que os Estados Unidos estão na vanguarda do desenvolvimento desses armamentos, sem, no entanto, apresentar evidências concretas para respaldar suas afirmações.

Trump ressaltou que essa capacidade bélica está sendo ampliada, alegando que os planos para esses mísseis teriam sido, supostamente, roubados pela Rússia durante o governo do ex-presidente Barack Obama, que se estendeu de 2009 a 2017. Essa acusação de roubo de tecnologia gerou um forte rebuliço internacional, com o Kremlin se posicionando rapidamente. O porta-voz do governo russo, Dmitry Peskov, declarou que a Rússia já possui suas próprias armas hipersônicas, as quais, segundo ele, não têm equivalente no restante do mundo.

A discussão sobre mísseis hipersônicos é especialmente relevante, considerando que esses armamentos têm a capacidade de viajar a velocidades superiores a cinco mil quilômetros por hora, tornando-os extremamente difíceis de interceptar. Embora os Estados Unidos estejam investindo significativamente no desenvolvimento desses sistemas, atualmente enfrentam um atraso em relação à Rússia e à China, que já têm suas armas hipersônicas em operação, algumas até mesmo empregadas em cenários de combate.

As declarações de Trump não são novas, já que em outras ocasiões ele havia referido a suposta espionagem russa relacionada a tecnologias militares dos EUA. A tensão entre as duas potências nucleares é um fator que permeia o cenário geopolítico, e a crescente corrida armamentista no campo das tecnologias hipersônicas reflete a busca pela superioridade militar no século XXI.

O aperfeiçoamento dessas armas levanta preocupações entre os especialistas e estrategistas, não apenas sobre o impacto na segurança global, mas também sobre a possibilidade de uma nova escalada nas hostilidades entre os Estados Unidos e seus adversários. Em um mundo cada vez mais complexo, a dinâmica de poder está em constante evolução, e as tecnologias militares emergentes, como os mísseis hipersônicos, desempenham um papel crucial nessa narrativa.

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