Trump, ao falar com jornalistas na Casa Branca, confirmou que os Estados Unidos facilitarão a repatriação dos restos mortais dos cidadãos russos que perderam a vida no acidente. No entanto, ao ser questionado se havia discutido a situação com o presidente russo, Vladimir Putin, Trump declarou que não havia tido contato com ele sobre o assunto.
Entre as vítimas estão Yevgenia Shishkova e Vadim Naumov, renomados treinadores de patinação que se destacaram após conquistarem o Campeonato Mundial de 1994 no Japão. Depois de encerrar suas carreiras esportivas, eles se mudaram para os Estados Unidos, onde começaram a trabalhar com a nova geração de patinadores. Junto com eles, estavam outros oito atletas, todos integrantes do Clube de Patinação de Boston, que viajavam de Washington após um campeonato local.
As condições de resgate têm sido desafiadoras, com cerca de 300 socorristas empenhados na recuperação dos corpos. Até agora, 28 corpos foram recuperados, e as autoridades acreditam que não há sobreviventes. A água do Potomac estava extremamente fria, com temperaturas não superiores a 1,6°C, complicando ainda mais a operação de resgate.
O Kremlin expressou suas condolências aos familiares das vítimas e à comunidade de patinação, sublinhando a importância de um suporte mútuo durante momentos de tragédia. O acidente destaca não apenas a fragilidade da vida, mas também as consequências imprevisíveis que eventos como este podem ter nas relações internacionais, exigindo uma resposta rápida e sensível por parte das autoridades envolvidas. À medida que os detalhes do acidente permanecem sob investigação, a comunidade esportiva e as autoridades buscam respostas e formas de honrar a memória dos que perderam suas vidas na tragédia.
